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Foto do escritorColégio AEP

Os 5 vilões da linguagem e fala por Telma Baptista


Chupeta- A chupeta é um vilão quando o seu uso é prolongado no tempo (para além dos 2 anos de idade), bem usado com muita intensidade. Esta pode influenciar, negativamente, a arcada dentária, bem como a força dos músculos da língua, lábios e bochechas. Estes são agentes ativos

na fala, pelo que há uma relação direta!

Ecrãs- É falado que até aos 2 anos as crianças não devem ter contacto com ecrãs (tablets, telemóveis, televisões), no entanto estão inseridos, cada vez mais, num mundo digital. O objetivo será reduzir a exposição, a passo e passo, substituindo estes momentos por brincadeiras de comunicação e interação.

Fala infantilizada- O “maternalês” ou uso de expressões infantilizadas são tipicamente usados pela família, nos primeiros meses de vida (palavras curtas, simples, com uma entoação evidente), sendo ótimo para o desenvolvimento do bebé. No entanto, o uso de uma fala infantilizada, a longo prazo, com uso de expressões abaixo do esperado para a idade (ex: A brum-brum é uma motinha), começa a estar desatualizada e não promove a explosão de vocabulário. Os adultos deverão estar sempre acima do que a criança consegue, dando o modelo (ex: A criança diz “brum-brum” e os adultos enfatizam “Sim, é uma mota! Uma mota rápida!").

Otites recorrentes- A audição é uma das principais vias de aprendizagem da comunicação e linguagem, pelo que o exame auditivo recorrente é importante. Há otites que são silenciosas, que não provocam dor nem febre e podem estar a atrapalhar o desenvolvimento da linguagem e fala. Uma ida ao Otorrinolaringologista com frequência poderá ser benéfica, para precaver atrasos de fala e até acionar medidas (retirada de rolhões de cera, colocação de tubinhos para drenar o líquido dos ouvidos…).

Lacunas sensoriais- Existem 7 sentidos no ser humano, pelo que a desregulação de algum deles, pode levar a criança a chorar, correr pela sala, bater contra as paredes, colocar objetos na boca, puxar os cabelos, pendurar-se numa cadeira, balancear-se numa mesa, entre outros. Estes comportamentos são, muitas vezes, desajustados e dificultam a comunicação com os outros.

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